Olho d'água, v. 16, n. 2 (2024)

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Entre objetividades e subjetividades artísticas

Rafaela de Abreu Gomes

Resumo


Neste trabalho, refletimos a respeito de movimentos ligados à feitura e à percepção artística possíveis a um escritor e/ou a um artista. Sem “demarcações” para o que seria objetivo e subjetivo no processo, lançamos questões relacionadas, sobretudo, ao escritor José Saramago (1922–2010), em seu discurso “Da Estátua à Pedra”, e ao artista Francisco Brennand (1927–2019), em seus Diários, a fim de pensarmos de que modo foi possível aos dois uma compreensão de seus ofícios, tanto no que se refere ao que realizaram, quanto ao que puderam observar, desde circunstâncias e trabalhos distintos dos seus. Incluímos, ainda, um entendimento de José Ortega y Gasset (1883–1955) de que é preciso “salvarmos” nossas circunstâncias para percebermos de que maneira integramos um lugar.

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