Olho d'água, v. 4, n. 2 (2012)

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Borderlands Travel Writing: Helen Maria Williams, Mary Shelley and Political Conflict in France

Staci Stone

Resumo


Em Cartas escritas na França no verão 1790 a um amigo na Inglaterra (1790), Helen Maria Williams descreve as mulheres como “as molas secretas [no] mecanismo” das questões humanas, significando que as mulheres influenciam até mesmo os eventos mais importantes (1790, p. 79). Williams está se referindo às inúmeras maneiras como as mulheres influenciaram a Revolução Francesa, e ela fez a parte dela ao representar abertamente a agitação política na França para um público inglês. Vivendo na França em um momento tão arriscado e publicando um relato de suas experiências, Williams resistiu às expectativas sociais em relação às mulheres. O desafio de Williams à autoridade masculina e aos papéis tradicionais do gênero também pode ser visto nos escritos de vida e de viagem de Mary Shelley, tais como História de uma viagem de seis semanas (1817), um dos primeiros relatos da França após o reinado de Napoleão. Com a História, vemos mais uma escritora britânica usando o gênero de fronteiras da escrita de viagens para questionar limites de gênero e de classe. As semelhanças e conexões entre Williams e Shelley (ambas rechaçadas por suas ligações e viagens com homens casados) torna surpreendente o fato de as duas ainda não terem sido comparadas.

 

In Letters Written in France in the Summer 1790 to a Friend in England (1790), Helen Maria Williams describes women as “those secret springs in [the] mechanism” of human affairs, meaning that women influence even the most important events (1790, p. 79). Williams is referring to the numerous ways women affected the French Revolution, and she played her own part by positively representing political upheaval in France to an English audience. Living in France at such a risky time and publishing an account of her experiences, Williams defied societal expectations of women. Williams’ challenge to male authority and traditional gender roles can also be seen in Mary Shelley’s life and travel writings, such as History of a Six Weeks’ Tour (1817), one of the earliest reports from France after Napoleon’s reign. With History, we see yet another British woman writer using the borderlands genre of travel writing to question gender and class boundaries. The similarities and connections between Williams and Shelley (both of whom were shunned for their liaisons and travels with married men) make it surprising that the two have not yet been compared.


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