Exercício de reflexão sobre a categoria estética do Feio em sua oposição à do Belo (uma tentativa)
Resumo
RESUMO: Esse artigo é uma tentativa de reflexão sobre a categoria estética do Feio, em sua oposição à do Belo; inicia-se, assim, com uma exposição sintética sobre os principais elementos de definição da beleza clássica, estabelecidos desde a antiguidade grega, validados durante o Renascimento e questionados mais claramente a partir do século XVIII; com o intuito de ilustrar a crescente ruptura com o padrão clássico de beleza, segue-se a esta exposição a análise de alguns trechos dos Ensaios sobre a pintura, de Diderot, e do poema de Vénus Anadyomène, de Rimbaud, que são textos significativos de como se deu, gradativamente, a ascensão do feio ao estatuto de categoria estética plenamente válida nas práticas artísticas.
PALAVRAS-CHAVE: Diderot; Estética; Feio e Belo; Rimbaud.
ABSTRACT: This paper attempts to examine the aesthetic category of the Ugly, in its opposition to the Beautiful. It begins with a synthetic exposition of the main elements of the definition of classical beauty, established since the ancient Greeks, validated during the Renaissance and which has been questioned most clearly since the eighteenth century. In order to illustrate the growing rupture with the classical pattern of beauty, this exposition is followed by the analysis of some passages from Diderot’s Essais sur la peinture, and Rimbaud’s poem Vénus Anadyomène, which are significant texts to show and understand how the Ugly gradually took place and became an aesthetic category fully valid in artistic practices.
KEYWORDS: Aesthetics; Diderot; Rimbaud; Ugly and Beauty.
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