Olho d'água, v. 11, n. 1 (2019)

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Convergências e conflitos entre o antigo e o moderno em três poemas de Baudelaire

André Gardesani

Resumo


O presente artigo tem por objetivo estudar convergências e conflitos entre elementos pertencentes à cultura antiga (greco-romana e cristã) e moderna na poesia de Baudelaire, bem como demonstrar como esse diálogo funciona como meio destinado a reforçar as características da própria modernidade. O estudo das relações entre a história e o tempo e o mapeamento da “querela” entre antigos e modernos precede a análise da interpenetração entre o antigo e o moderno nos poemas “O cisne”, “Os sete velhos” e “As velhinhas”. O método das passagens paralelas, fundado nas noções de repetição e coerência, surge como um importante instrumento para se atingir a provável motivação do poeta ao fundir antigo e moderno.

 

This article aims to explore convergences and conflicts between elements belonging to the ancient (Greco-Roman and Christian) and modern cultures in Baudelaire’s poetry, as well as demonstrating how this dialogue works as a means to strengthen the characteristics of modernity itself. The study of the relationship between history and time and mapping the “quarrel” between ancient and modern precedes the analysis of the interpenetration between the ancient and modern in the poems “The Swan”, “The Seven Old Men” and “The Little Old Women”. The method of parallel passages, founded on repetition of concepts and consistency, emerges as an important tool to achieve the probable motivation to fuse the ancient and the modern.


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