A imaginação em silêncio – uma discussão sobre “The Wishing Box”, de Sylvia Plath
Resumo
Em consonância com Lissa Paul (1997), compreendemos que um dos papéis da crítica feminista é apresentar releituras e revisões de textos considerados de menor importância dentro da obra de uma determinada escritora. Por isso, este artigo tem por objetivo problematizar questões tocantes à literatura de autoria feminina através de uma possibilidade de leitura de “The Wishing Box” (A Caixa de Desejos), conto da escritora estadunidense Sylvia Plath (1932-1963), que foi compilado por Ted Hughes (1930-1998) no volume Johnny Panic and the Bible of Dreams (Johnny Panic e a Bíblia dos sonhos) (1977). Para a consecução desse propósito, busca-se examinar, no referido texto, a representação da personagem protagonista, tendo a questão do gênero como categoria de análise. Justifica-se tal escolha, pois são poucos os artigos acadêmicos envolvendo os contos de Plath, mais especificamente, em estudos sobre a escrita de autoria feminina.
In agreement with Lissa Paul (1997), we understand that one of the purposes of feminist criticism is to present re-readings and revisions of texts considered of less importance within the work of a certain writer. Therefore, this paper aims to problematize issues related to the literature of female authorship through a reading of “The Wishing Box”, a short-story written by Sylvia Plath (1932-1963), which was compiled by Ted Hughes (1930-1998) in the collection Johnny Panic and the Bible of Dreams (1977). In order to achieve this objective, we seek to examine, in the aforementioned short-story, the protagonist’s representation, discussing gender relations as a category of analysis. This article is justified considering that there are few academic works involving Plath’s short fiction, more specifically, in studies on female authorship writing.
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