Olho d'água, v. 11, n. 1 (2019)

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Trauma cultural da escravidão: reflexos na literatura e no cinema

Débora Spacini Nakanishi

Resumo


Este trabalho procura refletir sobre a representação do sistema escravagista norte-americano na literatura e no cinema. Ainda na época de vigência desse sistema, as narrativas de escravos surgiram tanto como uma forma de divulgar as histórias individuais dos escravos quanto de construir uma identidade coletiva que viria a ser chamada de afro-americana. Entretanto, logo após a abolição da escravidão, tais narrativas desapareceram. Interessa-nos, aqui, entender a trajetória da representação do negro após esse período, contemplada a partir da perspectiva do trauma cultural e usando como fio condutor 12 anos de escravidão, desde a época de produção do livro até o lançamento do filme. Apoiamo-nos em autores como Kellner (2001), Eyerman (2001; 2011) e Gates Jr. (2014), entre outros.

 

This paper seeks to reflect on the representation of the North American slavery system in literature and cinema. Even at the time of the system’s validity, slave narratives emerge as a way of disclosing the individual stories of slaves, as well as of building a collective identity that would come to be called African-American. However, shortly after the abolition of slavery, such narratives disappear. It is interesting here to understand the trajectory of the representation of the Afro-American after this period, contemplated from the perspective of cultural trauma. We use as a guiding line 12 Years of Slavery, from the time of production of the book, until the release of the film. We are based on authors such as Kellner (2001), Eyerman (2001; 2011) and Gates Jr. (2014), among others.


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