Representações da aids em Que sinos dobram por aqueles que morrem como gado? (1995), de Rui Nunes, e algumas comparações com Glas (1974), de Jacques Derrida
Resumo
Em um primeiro momento, este artigo possui o objetivo de apresentar resultados e discussões oriundos do estudo da obra Que sinos dobram por aqueles que morrem como gado? (1995), de Rui Nunes, levando em consideração, por um lado, as representações da aids presentes na trama, e, por outro, o modo como o projeto de escrita nuniano vocaliza essas questões associadas à doença e aos seus estigmas. Já em uma segunda parte, pretende-se coligir a estrutura da obra investigada com a de Glas, de Jacques Derrida (1974), retirando-se daí desdobramentos que abarcam o luto, a homossexualidade, o gesto de taxonomizar, dentre outras questões que, como se verá, estão relacionadas à aids e às suas representações.
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