Olho d'água, v. 16, n. 1 (2024)

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Fluxo de consciência no monólogo de Molly Bloom, em Ulysses de James Joyce e nos de Sethe, Denver e Beloved, em Beloved de Toni Morrison

Ana Letícia Sanches Silva

Resumo


A partir do uso de fluxo de consciência e das inovações trazidas pelo último episódio, chamado de "Penélope", de Ulysses (primeira edição de 1922), de James Joyce, compararemos esse monólogo interior em livre fluxo de lembranças, sentimentos, sem pontuação e sem conformidade às regras gramaticais, com a construção dos monólogos de Sethe, Denver e Beloved, em Beloved (primeira edição de 1987), de Toni Morrison. Tendo como referência o trabalho de Robert Humphrey em Stream of consciousness in the modern novel (1958), conceituaremos o uso do fluxo de consciência nos monólogos analisados e procuraremos investigar suas implicações na representação das personagens, assim como na construção dos romances em que se inserem.

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