MEMÓRIA SE DESEJA: O RESTO SE OUÇA OU VEJA – CONSIDERAÇÕES SOBRE MEMÓRIA, CORPO E DESEJO EM UM POEMA DE FREDERICO BARBOSA
Resumo
No poema “Memoria se”, de Frederico Barbosa, a experiência da memória é situada corporalmente, ou seja, a escrita da memória não é simplesmente gravada no inconsciente do eu-poético, porém é algo que, como um grifo, uma marca, uma insígnia se presentifica e se adensa em seu próprio corpo. O poeta é herdeiro do que se pode chamar “tradição do rigor”, portanto, uma discussão de aspectos de sua poética deve levar em conta a inventividade e o diálogo com outros textos, tanto os pertencentes ao cânone, que ele subverte, quanto aqueles mais populares, que ele assimila realizando uma “transcriação”, ou ainda, uma “transleitura”.
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