Feminismo King Kong: Paul B. Preciado e Virginie Despentes fazem amor
Resumo
Avatar de uma sexualidade polimorfa e superpoderosa, King Kong encontra-se além da fêmea e do macho, postando-se na encruzilhada entre o homem e o animal, o adulto e a criança, o primitivo e o civilizado. É a possibilidade do híbrido diante da obrigatoriedade do binário, como explica Despentes, autora de Teoria King Kong. O mesmo leitmotif, por sinal, ressoa em Testo Junkie: sexo, drogas e biopolítica na era farmacopornográfica – ensaio corporal de Paul B. Preciado, catalisado por dois eventos quase simultâneos: a morte do escritor Guillaume Dustan e o encontro com Virginie Despentes. Aquilo que começa como a aproximação de duas realidades incompatíveis em um plano que não as convém resulta em um fulgurante lampejo sexo-lítero-filosófico produzido pela interpenetração de duas potentes versões de autoteoria concebidas nos limiares do feminismo.
Avatar of a polymorphous and super-powerful sexuality, King Kong lies beyond female and male, standing at the crossroads between man and animal, adult and child, good and bad, primitive and civilized. It is a possibility of the hybrid before the mandatory of the binary, as Virginie Despentes, author of King Kong Theory, explains. The same leitmotif resonates in Testo Junkie: Sex, Drugs and Biopolitics in the Pharmacopornographic Era – Paul B. Preciado’s body essay, catalyzed by two almost simultaneous events: the death of the writer Guillaume Dustan and the encounter with Virginie Despentes. What begins as the approximation of two incompatible realities on a plane that does not suit them results in a brilliant sex-literary-philosophical flash produced by the interpenetration of two instigating versions of auto-theory conceived at the threshold of Feminism.
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