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Neste trabalho, analisa-se o comportamento do narrador de Memorial do Convento, partindo da classificação das funções do narrador proposta por Genette (1995), e se descreve os efeitos que esse comportamento pode provocar no leitor. Pode-se concluir que esse narrador é simultaneamente uma entidade textual e um sujeito enunciador. Ele opina, assume determinadas posições ideológicas e convida o narratário a também assumir um olhar mais crítico diante da história que acompanha e diante do discurso romanesco.