Nunca houve um castelo, de Martha Batalha: a deformação da memória, a identidade típica do brasileiro e sua insistência no “ser ignorante”
Resumo
O presente artigo propõe uma reflexão dos temas centrais que norteiam o romance contemporâneo Nunca houve um castelo, de Martha Batalha, considerando, para tanto, aspectos da forma, do conteúdo e do contexto histórico em que se insere. À luz das considerações teóricas de estudiosos como Fiorin (2009) e Gagnebin (2006), pretende-se investigar no romance a construção da identidade nacional do “típico brasileiro” que, caso reconhecesse e se lembrasse dos erros do passado, não os enfrentaria novamente no presente, mas que insiste em sua ignorância e, assim, mantém viva a violência de um povo que não aprende.
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